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Descoberta de Armamento Impede Operação do Exército na Rocinha

Carro abandonado com metralhadoras força aborto de operação que buscava recuperar armas desviadas

Um planejamento do Exército Brasileiro para cercar a comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a fim de recuperar armas desviadas de um quartel em Barueri, São Paulo, foi abortado devido à descoberta de oito metralhadoras. As armas foram encontradas em um carro abandonado na entrada da favela da Gardênia Azul, na Zona Oeste da cidade.

O arsenal, parte do qual estava escondido na Rocinha, acionou a inteligência do Exército, que elaborou uma operação conjunta com a Polícia do Rio para cercar a comunidade. Entretanto, quando a operação estava prestes a ser executada, as metralhadoras foram encontradas no veículo abandonado, resultando no cancelamento do plano.

A suspeita era de que Abelha, chefe da facção criminosa do Rio, estivesse na Rocinha na época. No entanto, fontes de inteligência afirmam que a mobilidade dos criminosos torna difícil confirmar sua presença. A descoberta das armas sugere que Abelha optou por se desfazer do material.

A Polícia do Rio confirma a retirada das metralhadoras da Rocinha, mas nega qualquer colaboração ou acordo com o tráfico de drogas. A Polícia Civil do Rio também forneceu informações à inteligência do Exército, alertando sobre a oferta de quatro das metralhadoras a traficantes do Comando Vermelho.

A Polícia Civil do Rio monitorava o veículo com as armas, e havia militares participando da operação. O arsenal das armas indicava que elas seriam usadas na disputa entre facções na região de Jacarepaguá.

Na quarta-feira, a inteligência da polícia identificou uma movimentação das armas da Rocinha, em São Conrado, para a Gardênia Azul. O veículo foi monitorado, mas não foi interceptado devido ao risco de confrontos durante o horário de congestionamento.

Quando o carro chegou à comunidade de Jacarepaguá, policiais civis e da DRE entraram na área e encontraram o veículo estacionado, mas não houve troca de tiros ou prisões.

O Exército anunciou que 17 militares envolvidos no sumiço das 21 armas foram punidos, com sanções variando de 1 a 20 dias de prisão, conforme o Regulamento Disciplinar do Exército. Os detalhes pessoais dos militares envolvidos são mantidos em sigilo. As informações são do site G1 – Imagem reprodução da internet

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