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FBI Investiga Incidentes Separados em Nova Orleans e Las Vegas

Foto: Alcides Antunes/via REUTERS -Reprodução da internet

O Federal Bureau of Investigation (FBI) está investigando dois incidentes preocupantes que ocorreram quase simultaneamente em diferentes partes dos Estados Unidos na última quarta-feira, dia 1º de janeiro. Esses eventos deixaram mortos e feridos e até o momento, não há evidências de que estejam conectados.

O primeiro incidente ocorreu em Nova Orleans, onde uma picape avançou sobre uma multidão que comemorava a chegada do Ano Novo. As câmeras de segurança capturaram o veículo chegando às ruas que haviam sido interditadas para o tráfego cerca de três horas após a virada do ano. O motorista acelerou ao longo de três quarteirões do Centro Histórico da cidade, resultando na morte de quatorze pessoas, incluindo o próprio condutor, que mais tarde trocou tiros com a polícia.

Investigações subsequentes levaram os agentes até a residência do agressor em Houston, Texas, e a um apartamento alugado em Nova Orleans. Durante a busca, o FBI apreendeu computadores, telefones, explosivos e evidências de que o perpetrador, um veterano do Exército e natural do Texas, tinha sido influenciado por ideologias extremistas. O Presidente Joe Biden destacou que o agressor havia postado vídeos indicando influência pelo Estado Islâmico e uma clara intenção de cometer o atentado.

O segundo incidente ocorreu em Las Vegas, onde um Tesla Cybertruck explodiu na entrada de um Trump Hotel. Curiosamente, tanto o Cybertruck quanto a picape usada em Nova Orleans foram alugados pelo mesmo aplicativo de compartilhamento de veículos, levantando questões sobre uma possível conexão entre os incidentes, algo ainda sob investigação.

Neste contexto de violência, uma partida tradicional de futebol americano entre duas universidades, que ocorre todos os anos no dia 1º de janeiro, teve que ser remarcada para o dia seguinte, simbolizando um ato de resistência e recusa a se curvar ao terror.

As autoridades continuam a investigar ambos os incidentes, buscando entender as motivações por trás desses atos e se há alguma ligação direta entre eles. A comunidade se mantém resiliente, reforçando que o terror não pode e não irá ditar o ritmo da vida cotidiana.

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