
O Brasil deu passos importantes no reconhecimento dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), especialmente com a promulgação da Lei nº 12.764/2012, conhecida como Lei Berenice Piana, que reconhece o autismo como uma deficiência para todos os efeitos legais. Essa conquista trouxe avanços significativos em áreas como saúde, educação, trabalho e inclusão social. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer para que os direitos dos autistas sejam plenamente efetivados. Nesse cenário, a advocacia desempenha um papel crucial na defesa dessas garantias, e a Associação Brasileira de Advogados (ABA) está na vanguarda desse movimento.
Por meio da Comissão Nacional de Direito dos Autistas, presidida pela advogada Chintya Azevedo, a ABA tem promovido iniciativas voltadas à conscientização e à efetivação dos direitos das pessoas com TEA. A comissão integra o projeto de Reconhecimento Profissional da ABA, que visa valorizar o trabalho de advogados associados engajados em causas sociais e de grande impacto. Sob a liderança de Chintya Azevedo, a comissão atua como uma ponte entre a advocacia e a sociedade, promovendo debates, palestras e ações educativas que ampliam a compreensão sobre os direitos dos autistas e incentivam a inclusão em todos os âmbitos da vida pública e privada.
Entre os direitos garantidos às pessoas com TEA, destacam-se o acesso à educação inclusiva, com suporte adequado para atender às suas necessidades específicas; a priorização no atendimento em serviços públicos e privados; o direito à saúde, incluindo terapias multidisciplinares; e a proteção contra qualquer forma de discriminação ou preconceito. A ABA, por meio de sua comissão, também incentiva os advogados a atuarem de forma ativa na fiscalização da implementação desses direitos, garantindo que as políticas públicas sejam cumpridas e que os autistas e suas famílias tenham acesso pleno às garantias previstas em lei.
A Comissão Nacional de Direito dos Autistas da ABA não apenas contribui para a proteção legal dos direitos das pessoas com TEA, mas também reforça o papel transformador da advocacia na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. O trabalho de Chintya Azevedo e de todos os membros da comissão reflete o compromisso da ABA em apoiar seus associados no desenvolvimento de suas carreiras, enquanto promove causas de relevância social. Esse reconhecimento é um exemplo claro de como a advocacia pode ser uma ferramenta de transformação, unindo a valorização profissional ao impacto positivo na vida de milhares de pessoas.
Dessa forma, o trabalho da ABA e de sua Comissão Nacional de Direito dos Autistas não apenas fortalece o compromisso da advocacia com a inclusão, mas também evidencia como a união entre advogados pode transformar a realidade de grupos historicamente marginalizados. A luta pelos direitos dos autistas é uma luta pela dignidade, pelo respeito e pela igualdade — valores que a ABA promove incansavelmente em cada um de seus projetos.