O Verdadeiro Sentido da Vida: Ser Útil é o Maior Indicador de Sucesso Humano
Mais do que produtividade e lucro, a verdadeira medida de uma vida bem vivida está na utilidade que oferecemos aos outros — na capacidade de transformar realidades e permanecer relevante pelo bem que fazemos.

Por Esdras Dantas de Souza
Vivemos em uma era em que tudo parece girar em torno da produtividade. As pessoas competem por entregas, resultados e metas como se o valor da existência estivesse resumido a números, relatórios e lucros. Mas há uma pergunta que precisamos fazer todos os dias, antes mesmo de começar o trabalho: “Eu ainda sou útil?”
Essa pergunta simples, mas profundamente reveladora, pode transformar o modo como encaramos a vida e o trabalho. Ser útil não é apenas fazer algo — é fazer algo que faz diferença. É o que o advogado e professor Esdras Dantas de Souza, presidente da Associação Brasileira de Advogados (ABA), chama de “índice da utilidade”: a métrica que realmente importa quando queremos medir a relevância da nossa existência.
O índice da utilidade: o que realmente mede o valor de uma vida
Enquanto muitos correm para aumentar o faturamento ou alcançar metas cada vez mais agressivas, poucos se perguntam o quanto suas ações têm impacto real sobre outras pessoas. O índice da utilidade é um conceito que vai além da produtividade e propõe uma reflexão mais humana:
“Devemos medir nossas vidas não pelo que faturamos, mas pela relevância que temos na vida das pessoas.”
Em outras palavras, a utilidade é o novo sucesso.
Ser útil é ser necessário. É perceber que há alguém que depende do que você faz, ensina ou inspira. É entender que o verdadeiro valor de um profissional — e de um ser humano — não está no saldo bancário, mas no quanto ele contribui para o crescimento de outros.
A utilidade é a ponte que liga o esforço pessoal ao bem coletivo. E é justamente nessa ponte que se encontra o sentido da felicidade duradoura.
Ser produtivo é entregar. Ser útil é transformar.
O mundo moderno exalta a produtividade: trabalhar mais horas, responder mensagens em minutos, cumprir prazos impossíveis. No entanto, produtividade sem propósito é como correr em uma esteira — você se esforça, mas não sai do lugar.
Como ensina Esdras Dantas:
“Ser produtivo é correr para entregar, mas ser útil é parar para entender.”
Essa diferença muda tudo.
Enquanto a produtividade busca quantidade, a utilidade busca qualidade humana.
Ser produtivo é entregar o que foi pedido.
Ser útil é perceber o que o outro realmente precisa.
E há uma beleza silenciosa nisso: quando somos úteis, deixamos de ser apenas engrenagens de um sistema para nos tornarmos pilares de transformação. Cada ato de ajuda, cada gesto de empatia, cada orientação que abre um caminho faz de nós pessoas que marcam o tempo em que vivem.
O entusiasmo de servir: o segredo da prosperidade
Nada é mais importante do que gente.
E nenhuma empresa, instituição ou sociedade cresce sem entusiasmo — sem o fogo interno que nos move a servir e ser úteis.
Ser útil é uma forma de amor. É o combustível da prosperidade emocional, espiritual e até financeira. Quando uma pessoa acorda todos os dias com o desejo sincero de contribuir, ela atrai oportunidades, confiança e respeito.
“Devemos acordar todos os dias buscando ser úteis. Este é o segredo de se viver feliz e próspero.”
O entusiasmo nasce quando sentimos que o que fazemos tem significado. E esse sentimento não depende da profissão, do cargo ou do reconhecimento externo — ele nasce da consciência de que a vida vale a pena porque somos úteis a alguém.
Ser útil é o que nos mantém em movimento, mesmo diante das dificuldades. É o que faz o advogado lutar por justiça, o professor ensinar com paixão, o médico atender com empatia, o pai e a mãe trabalharem incansavelmente pelos filhos.
Em um mundo que nos cobra produtividade, talvez a revolução mais poderosa seja recolocar a utilidade no centro da existência.
Conclusão: o legado da utilidade
Medir a vida pela utilidade é escolher um caminho de propósito. É entender que cada pessoa carrega dentro de si uma capacidade única de servir e transformar.
A pergunta “eu ainda sou útil?” não é um sinal de dúvida — é um lembrete de humanidade. É o chamado diário para não perdermos o rumo entre tarefas, metas e pressões.
A utilidade é o fio que costura sentido à nossa rotina, dignidade ao nosso trabalho e eternidade às nossas ações.
Mais do que produtivos, sejamos úteis.
Mais do que eficientes, sejamos humanos.
Mais do que bem-sucedidos, sejamos relevantes.
Porque no fim, o verdadeiro sucesso não é o que acumulamos — é o que compartilhamos.
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Esdras Dantas de Souza
Advogado, Professor e Presidente da Associação Brasileira de Advogados (ABA)