Durante seu mandato presidencial, Donald Trump ficou conhecido por uma postura agressiva na aplicação de tarifas comerciais contra diversos países, incluindo grandes economias emergentes como o Brasil. Essa estratégia, que inicialmente parece um endurecimento nas relações comerciais, segue uma lógica peculiar: “arrochar para negociar e depois afrouxar”.
Analistas apontam que essa tática tem dois objetivos claros. O primeiro é manter Trump constantemente na mídia, reforçando sua imagem de líder forte que defende os interesses dos Estados Unidos. O segundo é extrair vantagens econômicas, seja por meio de acordos mais favoráveis, seja pela pressão exercida sobre setores estratégicos dos países tarifados.
No caso brasileiro, as medidas tarifárias impostas pelo governo americano geraram preocupação em setores exportadores, especialmente no agronegócio e na indústria do aço. Contudo, dentro do governo brasileiro há quem acredite que essa escalada seja temporária e que Trump deve recuar ou buscar uma solução negociada, reduzindo as tarifas para os patamares anteriores.
Se essa previsão se confirmar, a postura do ex-presidente republicano reforçará a ideia de que sua política comercial é mais um jogo de xadrez político do que uma guerra econômica permanente. Enquanto isso, o mercado segue atento aos próximos movimentos e seus impactos na relação bilateral entre Brasil e Estados Unidos.
