Após o término de uma trégua na manhã de sexta-feira (1º), Israel reiniciou os ataques à Faixa de Gaza, atingindo cerca de 400 alvos vinculados ao grupo Hamas, segundo fontes locais. Relatórios do ministério da Saúde de Gaza relatam 193 palestinos mortos e mais de 700 feridos após os ataques.
De acordo com fontes de segurança de Israel, um dos comandantes do Hamas envolvidos no planejamento de ataques terroristas contra o país foi morto durante os ataques. No mesmo dia, terroristas lançaram mísseis em direção a cidades israelenses, incluindo Tel Aviv, resultando em ferimentos em um jovem israelense na cidade de Holon.
Enquanto isso, a Cruz Vermelha alertou que os ataques podem dificultar a distribuição de ajuda humanitária em Gaza. Apesar disso, mais de 100 caminhões de auxílio humanitário entraram na região via fronteira com o Egito.
O Exército de Israel acusou o Hamas de violar os termos da pausa humanitária ao atacar Israel e não liberar o número acordado de reféns. Por outro lado, o Hamas condicionou a libertação de mais israelenses mantidos em Gaza a um novo acordo de trégua.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou durante um pronunciamento neste sábado que a pressão militar do país e os esforços diplomáticos levaram à libertação dos reféns. Ele reforçou o compromisso de seguir com a ofensiva até alcançar os objetivos traçados: eliminar o Hamas e libertar os sequestrados, destacando a necessidade de uma operação terrestre para tal.
Em outra perspectiva, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou em uma coletiva de imprensa em Dubai, onde participava da COP 28, sua intenção de viajar ao Catar em busca de um acordo para uma nova trégua na Faixa de Gaza. As informações são do site G1. Imagem da internet.
