O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em visita à Europa, onde participou da Cúpula do G7, classificou como insanidade a proposta de equiparar o aborto após 22 semanas de gestação a homicídio, inclusive em casos de estupro. Lula destacou que o aborto deve ser tratado como questão de saúde pública, afirmando que punir mulheres mais severamente que estupradores é irracional. Em entrevista na Itália, ele mencionou a importância de tratar o estuprador com rigor e a vítima com respeito. Lula também abordou a desoneração da folha de pagamento e elogiou os avanços econômicos liderados pelo ministro Fernando Haddad, reafirmando o compromisso de não prejudicar os mais pobres.
Durante a cúpula, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, alterou a declaração final do G7, removendo menções ao acesso seguro ao aborto. Lula também abordou o impasse sobre a desoneração de setores empresariais, defendendo que uma solução deve ser encontrada sem prejudicar a saúde e a educação. Ele destacou os avanços econômicos recentes e expressou confiança na recuperação econômica do Brasil, visando alcançar novamente a posição de sexta maior economia do mundo.
Da Redação