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Mudanças Climáticas Agravam Ameaça Global da Dengue: Alerta OMS

As mudanças climáticas estão aumentando significativamente a transmissão da dengue em muitas regiões do país e globalmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O aquecimento global favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, em novas regiões, incluindo países anteriormente não afetados. A dengue, principalmente encontrada em áreas urbanas de climas tropicais e subtropicais, registrou um aumento preocupante de casos em 2023. Este cenário reforça a importância de estratégias multifacetadas de prevenção e controle, indo além da vacinação, como a detecção precoce e o manejo adequado dos casos, além de medidas de controle do vetor e conscientização pública​​.

A OMS destaca que, embora a maioria das pessoas infectadas com dengue não apresente sintomas e se recupere em uma a duas semanas, casos graves podem envolver choque, sangramento intenso ou comprometimento de órgãos. Estes sintomas graves frequentemente começam após a febre diminuir, o que pode surpreender os profissionais de saúde. Sinais de alerta incluem dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento nas gengivas, acúmulo de líquidos, letargia, inquietação e aumento do fígado. A OMS enfatiza que, devido à falta de tratamento específico, a detecção precoce e o acesso a cuidados médicos adequados são fundamentais para reduzir a mortalidade. A situação é ainda mais preocupante em países frágeis ou afetados por conflitos, onde a dengue está emergindo como um novo desafio para a saúde pública​​.

Para evitar a proliferação da dengue em áreas urbanas, é fundamental adotar medidas preventivas focadas na eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti. Estas medidas incluem:

  1. Manter caixas d’água, barris, tambores e outros recipientes que armazenam água devidamente fechados.
  2. Remover água acumulada em lajes e calhas.
  3. Trocar a água de vasos de plantas aquáticas e pratos de vasos com areia para evitar acúmulo de água.
  4. Descartar adequadamente lixo e materiais inservíveis que possam acumular água.
  5. Realizar a limpeza periódica em piscinas e outros reservatórios de água.

Estas ações simples podem fazer uma grande diferença na redução do risco de dengue em comunidades urbanas.

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