Uma preocupante falta de decoro parlamentar tem assolado o cenário político do Brasil, com atitudes condenáveis por parte de alguns representantes, sem que medidas efetivas sejam tomadas para coibir tais comportamentos. A Comissão de Ética, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, enfrenta uma disfuncionalidade alarmante, permanecendo inerte diante das transgressões éticas e morais cometidas por parlamentares.
É inaceitável observar a disseminação de fake news, agressões físicas e morais, além de casos de assédio contra mulheres, sem que haja punições adequadas ou julgamentos justos por parte das instâncias responsáveis. A sociedade brasileira testemunha a impunidade e a inoperância dos órgãos incumbidos de zelar pela ética no exercício do mandato parlamentar.
Neste contexto, a responsabilidade recai sobre os ombros do povo brasileiro. A população detém o poder nas urnas para transformar essa realidade. O ato de votar é uma ferramenta poderosa para rejeitar a impunidade e a falta de ética no cenário político, elegendo representantes comprometidos com valores morais e com o interesse coletivo. A mudança necessária só pode ser alcançada pela conscientização do eleitorado, optando por candidatos comprometidos com a ética e a moralidade, e rejeitando aqueles que perpetuam a impunidade e desrespeitam os princípios democráticos.
Da Redação