Na sequência dos desdobramentos da Operação Faroeste, a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Cassinelza da Costa Santos Lopes, foi afastada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na última terça-feira (14). Contudo, mesmo após a decisão do CNJ, ela esteve presente na eleição da nova mesa diretora do TJ-BA no mesmo dia.
O afastamento cautelar da magistrada foi determinado após a sessão do Pleno realizada pela manhã. Esta medida será mantida durante o processo administrativo disciplinar (PAD) que está em curso no CNJ. O órgão vai investigar a desembargadora devido a supostas ligações com o promotor de Justiça Alex Moura e indivíduos relacionados a uma ação sobre usucapião de uma fazenda na Bahia. Cassinelza da Costa Santos Lopes foi indicada pelo então presidente do TJ-BA, Gesivaldo Britto, também envolvido na Operação Faroeste, para prestar assistência à comarca de São Desidério.
A atuação da juíza já havia sido objeto de sindicância, porém o Pleno do TJ-BA, em sua maioria, rejeitou a continuidade do processo administrativo. Apesar das investigações em curso, a magistrada foi promovida a desembargadora pelo próprio TJ-BA.
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