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Resolução da ONU busca ações humanitárias na Faixa de Gaza; Israel rejeita proposta

Conselho de Segurança aprova medida proposta por Malta para pausa nos ataques e liberação de reféns, enquanto Israel expressa desacordo.

Na quarta-feira (15), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução proposta por Malta relacionada ao conflito entre Israel e o grupo Hamas na Faixa de Gaza.

A resolução aprovada destaca:

  • Ênfase na proteção de crianças na região de Gaza.
  • Uma pausa nos ataques para permitir a entrada de ajuda humanitária.
  • Garantia de fornecimento ininterrupto de bens essenciais, como água, alimentos e suprimentos médicos.
  • Liberação imediata e incondicional de reféns israelenses mantidos pelo Hamas desde o início do conflito em 7 de outubro.

Após a votação, o Ministério das Relações Exteriores de Israel rejeitou a proposta, exigindo a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas como condição para concordar com o texto.

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, criticou a resolução, afirmando que ela não reflete a realidade do ataque terrorista do Hamas em outubro.

Além disso, a proposta aprovada não condena explicitamente Israel, nem rotula as ações do Hamas como “atos terroristas”.

A resolução também enfatiza:

  • A necessidade de evitar privar a população de Gaza de serviços essenciais e assistência humanitária.
  • A urgência de reparos em infraestruturas cruciais em Gaza e a evacuação de crianças feridas.
  • O cumprimento das obrigações pelas partes envolvidas no conflito, garantindo a proteção total das crianças de acordo com as leis internacionais.
  • O pedido de acesso irrestrito das agências da ONU e organizações humanitárias imparciais.

O comunicado do Ministério das Relações Exteriores do Brasil celebrou a aprovação da resolução, destacando o foco na proteção infantil. A resolução foi apoiada pelo Brasil e pelos outros membros não permanentes, sendo aprovada com 12 votos a favor, enquanto Estados Unidos, Reino Unido e Rússia optaram pela abstenção. Imagem: Reprodução da internet

Da Redação

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