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Operação Conjunta do Exército e PM em Busca de Metralhadoras Furtadas em Barueri

Busca em Guarulhos Pelas Últimas Quatro das 21 Armas Furtadas e Desdobramentos na Investigação

Uma operação conjunta entre o Exército e a Polícia Militar (PM) está em andamento em Guarulhos, na Grande São Paulo, na busca pelas quatro últimas das 21 metralhadoras que foram furtadas do Arsenal de Guerra, em Barueri, na região metropolitana, em meados de setembro. A operação envolve mandados de busca e apreensão em residências suspeitas dentro de uma comunidade em Guarulhos.

Até o momento desta atualização, as quatro armas, todas do tipo antiaéreas de calibre .50, ainda não foram localizadas, e nenhum suspeito foi identificado ou preso em relação ao furto.

A operação foi autorizada pela Justiça Militar e está sendo conduzida de forma integrada por militares da Polícia do Exército, uma tropa especializada do Comando Militar do Sudeste (CMSE), e equipes da Polícia Militar do Estado de São Paulo do Comando de Operações Especiais (COE). A operação envolve aproximadamente 45 militares do Exército e da Polícia Militar, bem como o uso de oito viaturas especializadas.

Outras 17 metralhadoras já haviam sido recuperadas em operações conjuntas envolvendo o Exército e as polícias do Rio de Janeiro e São Paulo no mês de outubro. As autoridades informaram que essas armas foram retiradas do quartel por militares, e seis deles estão sob investigação direta por suposto envolvimento no furto. Posteriormente, as metralhadoras foram negociadas com facções criminosas, como o Comando Vermelho (CV), no Rio, e o Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo.

O Comando Militar do Sudeste está conduzindo uma investigação de crimes militares relacionados ao furto, incluindo furto, peculato, receptação e extravio do armamento. Esse furto das 21 metralhadoras representa o maior desvio de armas registrado no Exército brasileiro desde 2009, quando sete fuzis foram roubados em um batalhão em Caçapava, no interior de São Paulo.

Um cabo é um dos seis militares investigados por suspeita de envolvimento direto no furto das 13 metralhadoras antiaéreas de calibre .50 e oito metralhadoras de calibre 7,62. O crime teria ocorrido no início do feriado de 7 de setembro, mas só foi descoberto em 10 de outubro, após uma inspeção e recontagem do armamento no Arsenal de Guerra.

O Exército solicitou à Justiça Militar as prisões preventivas de seis militares suspeitos, aguardando uma decisão judicial. Caso as prisões sejam decretadas, esses militares serão detidos no 2º Batalhão da Polícia do Exército, em Osasco, e, se condenados pela Justiça Militar, podem enfrentar penas que variam de 1 ano a mais de 30 anos de prisão, dependendo das somas das condenações.

O cabo sob investigação é suspeito de utilizar um carro oficial de um tenente-coronel, então diretor do Arsenal de Guerra, para transportar 21 metralhadoras furtadas do armazém de armas. O tenente-coronel dirigia o Arsenal de Guerra na época do desaparecimento das armas, mas não está sob investigação no inquérito do Exército. Ele foi exonerado do cargo após o crime, e um novo diretor assumiu em seu lugar.

Outros 23 militares enfrentam processos administrativos devido a falhas na fiscalização do armamento. Dezenove deles receberam punições disciplinares variando de um a 20 dias de detenção. Esses militares, incluindo majores, capitães e tenentes, não tiveram envolvimento direto no crime, mas começaram a cumprir suas punições recentemente. As informações são do G1 e a foto é uma reprodução da internet, publicada no mesmo site.

 

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