Um relatório de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que, entre os mais de 9 mil presentes recebidos por Jair Bolsonaro durante seu mandato presidencial, cerca de 128 não são de natureza “personalíssima” e, portanto, não deveriam permanecer sob posse do ex-presidente. Destes, 17 presentes foram identificados como possuindo “elevado valor comercial” e, de acordo com o TCU, deveriam ser incorporados ao patrimônio da União.
O Tribunal de Contas da União também destacou a ausência de justificativas adequadas para determinar a distribuição desses presentes entre o patrimônio público (patrimônio da União) e o arquivo documental privado do ex-presidente. Além disso, foi constatado que alguns presentes recebidos por Bolsonaro não foram devidamente registrados. Essas constatações estão relacionadas a deficiências no processo de trabalho relacionado ao recebimento e à incorporação desses bens.
Com as informações do site Metrópoles