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General Tomás Paiva: “Cumprir a Lei é Obrigação, não Mérito

Em uma declaração recente que levantou debates e reflexões sobre o papel das Forças Armadas no Brasil, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, abordou a questão da legalidade e das responsabilidades institucionais. Em meio a alegações de que militares estariam envolvidos em discussões sobre um possível golpe de Estado após as eleições de 2022, o general Paiva assegurou que a instituição militar está comprometida com a lei e que o cumprimento dela é uma obrigação, não um mérito.

O general Tomás Paiva destacou que a instituição militar não deve ser elogiada por cumprir a lei, pois essa é a sua responsabilidade fundamental. Esta declaração surge em resposta às recentes alegações feitas pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, que afirmou ter presenciado reuniões em que o tema de um golpe militar teria sido discutido. Cid ainda relatou que o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, teria se manifestado favorável a tal plano.

No entanto, o comando do Exército reafirmou que não apoiaria tal ação golpista. De acordo com a jornalista Maria Cristina Fernandes, o general Marco Antônio Freire Gomes, antecessor de Tomás Paiva, teria dito a Bolsonaro que o Exército não compactuaria com um golpe e até mesmo ameaçou prendê-lo caso ele insistisse na ideia.

Em relação às alegações de Mauro Cid, o general Tomás Paiva afirmou que aguarda os desdobramentos judiciais para tomar medidas administrativas contra militares envolvidos em atividades ilegais. Ele enfatiza a importância de uma investigação individualizada para evitar que toda a instituição militar seja penalizada por erros de alguns de seus membros.

A delação premiada de Mauro Cid, que revelou detalhes das reuniões em questão, continua sendo alvo de investigação pela Polícia Federal. Além disso, a PF investiga se o documento discutido durante o encontro com os comandantes militares é o mesmo que foi encontrado na residência do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, sugerindo a convocação de uma nova eleição e a prisão de adversários políticos.

Esses acontecimentos recentes reforçam a importância da transparência, do cumprimento da lei e da responsabilização de indivíduos envolvidos em atividades ilegais, independentemente de suas posições institucionais. O Brasil segue acompanhando de perto o desenrolar desses eventos, buscando esclarecimentos e respeito às normas legais e democráticas. As informações são do G1

Foto: Reprodução/CanalGov

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