O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a liberação provisória de Dirce Rogério, a última mulher detida por sua participação nos atos ocorridos em 8 de janeiro, quando apoiadores do presidente Jair Bolsonaro invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Dirce Rogério passou oito meses detida na Colmeia, um presídio em Brasília.
Como condições para sua liberdade, Moraes estipulou o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de sair de casa durante a noite, o cancelamento de seu passaporte e a proibição de viagens internacionais. Além disso, ela não está autorizada a se comunicar com outros investigados “por qualquer meio”.
Durante os protestos, “Dona Dirce”, como é conhecida, foi detida dentro do Palácio do Planalto, onde ocorriam os atos que visavam derrubar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela é ré no STF e enfrenta acusações de envolvimento em organização criminosa armada, tentativa de subversão do Estado Democrático de Direito, planejamento de golpe de estado e dano qualificado. A data de seu julgamento ainda não foi marcada.
Ezequiel Silveira, advogado da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (ASFAV), informou que 49 homens presos durante os protestos realizados nos dias 8 e 9 de janeiro ainda permanecem detidos.
As informações são de “O Globo”
